Temer pede suspensão do inquérito e diz que Joesley é 'falastrão'
Visivelmente irritado, o presidente classificou o empresário Joesley Batista como um "conhecido falastrão exagerado", e que acreditou que as histórias contadas eram "fanfarronices"
Visivelmente irritado, o presidente classificou o empresário Joesley Batista como um "conhecido falastrão exagerado", e que acreditou que as histórias contadas eram "fanfarronices"
Em
pronunciamento neste sábado (20), o presidente Michel Temer informou que
recorreu ao STF para suspender o inquérito aberto para investigá-lo. Ele alega
que houve 'manipulação' dos áudios, levando às pessoas a equívocos induzidos.
Na noite
de 7 de março, Temer recebeu o empresário Joesley Batista, dono do frigorífico
JBS, na residência oficial do Palácio do Jaburu. O empresário registrou a
conversa com um gravador escondido e depois apresentou a gravação a
investigadores da Operação Lava Jato, da qual se tornou delator.
"Li
hoje no jornal 'Folha de S.Paulo' notícia de que perícia constatou que houve
edição no áudio de minha conversa com o sr. Joesley Batista. Essa gravação
clandestina foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos.
Incluída no inquérito sem a devida e adequada comprovação, levou pessoas a
engano. Por isso, no dia de hoje, estamos entrando com petição no Supremo
Tribunal Federal para suspender o inquérito proposto até que seja verificada em
definitivo a autentiticidade da gravação", declarou o presidente.
Visivelmente
irritado, o presidente classificou o empresário Joesley Batista como um
"conhecido falastrão exagerado", e que acreditou que as histórias
contadas eram "fanfarronices".
Em outro
trecho da coletiva, Temer reafirmou que não deixará a Presidência.
"Digo
com toda segurança, o Brasil não sairá dos trilhos. Eu continuarei à frente do
governo".
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