O ex-prefeito do município de Simões
Filho, Eduardo Alencar, na manhã desta quarta-feira (14), em entrevista
ao programa ‘Panorama de Notícias’, na rádio FM 87.9, ao ser questionado
sobre o por quê não teria realizado os pagamentos de prêmios e
gratificações dos professores, minimizou e disse que tudo foi discutido
com o sindicato dos professores.
“Tivemos várias reuniões, tem
professores em Simões Filho que chega a ganhar mais de R$ 10 mil por
mês, tinha uma dívida remanescente de outras administrações, que
levantamos naquela época para ser pago, mas não foi pago. Se essas
diferenças não foram pagas por mim, alguma coisa aconteceu durante os
trâmites normais dentro da Prefeitura e dúvidas de nossa gestão para ser
pagas ou não”, minimizou Alencar.
O ex-gestor disse ainda: “não
lembro de todos os atos que foram feitos pela administração naquele
período, mas com certeza houve algum obstáculo jurídico que naquele
momento não pude arcar com aquela dívida”, emendou Alencar. Ainda de acordo com ele, tudo que foi discutido com o sindicato foi dado. “Quando
deixei a prefeitura, 100% da receita para pagar os professores,
significa que tudo que estava dentro da lei e discutido com o sindicato
dos professores e o que tinha o parecer jurídico”.
As dívidas com os professores referente à Gratificação de Incentivo à Qualificação Profissional (Lei nº 1065/2018), dos anos de 2009 a 2015, chegaram a aproximadamente a R$ 6 milhões.
Em janeiro de 2017, de acordo com a
atual administração, assumiu o município com dívidas como a folha de
pagamento de dezembro/2016 que foram quase 12 milhões, além de dívidas
como o Hospital Municipal que estavam atrasadas, limpeza urbana,
aluguéis das escolas e instituições religiosas, uma dívida acumulada na
sua totalidade de quase R$ 300 milhões para o município.