Inflação na Região Metropolitana de Salvador e seus impactos em Simões Filho e demais cidades

Por Sérgio Ferreira 12/03/2025 - 19:37 hs

Redação

A inflação na Região Metropolitana de Salvador (RMS), que inclui cidades estratégicas como Simões Filho, acelerou em fevereiro, atingindo 1,38%, o maior índice para o mês desde 2015. O aumento foi impulsionado principalmente pelo encarecimento dos alimentos, com destaque para o café moído, que registrou alta de 18,92%, e os ovos, que subiram 17,83%. Esses itens tiveram grande impacto no custo de vida na região, afetando diretamente o orçamento das famílias.

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE, a inflação na RMS superou a média nacional de 1,31%, ocupando a 9ª posição entre as 16 regiões pesquisadas. No acumulado do ano, a alta já chega a 1,76%, acima da média nacional de 1,47%. Nos últimos 12 meses, a inflação atingiu 5,37%, a 5ª mais alta do país.

Além dos alimentos, o setor de habitação teve um dos maiores impactos, com alta de 5,30%, a maior em quase três décadas. A energia elétrica subiu 17,38%, devido ao fim do Bônus de Itaipu, que havia reduzido as faturas em janeiro. O gás de botijão também ficou mais caro, com aumento de 2,41%.

A área de educação registrou avanço de 4,64%, impulsionado pelo reajuste das mensalidades escolares, um movimento típico de fevereiro. O ensino fundamental teve alta de 7,90%, enquanto o ensino médio subiu 8,77%.

Por outro lado, o setor de transportes apresentou queda de 0,33%, ajudando a conter o avanço da inflação. As passagens aéreas registraram a maior redução de preços (-26,19%) entre todos os itens pesquisados.

Simões Filho, um dos polos industriais e logísticos mais importantes da RMS, também sente os efeitos desse cenário inflacionário. O aumento do custo da energia e dos alimentos impacta tanto os moradores quanto as atividades econômicas da cidade, que desempenha um papel crucial no desenvolvimento da região metropolitana.

Diante desse quadro, as cidades da RMS, incluindo Simões Filho, enfrentam desafios para equilibrar o custo de vida e manter o crescimento econômico. A necessidade de políticas públicas que minimizem os impactos da inflação e garantam estabilidade para a população torna-se cada vez mais evidente.

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