Por: Sérgio Ferreira
Secretários estaduais de fazenda passaram o fim de semana debatendo
uma contraproposta ao projeto que reduz o ICMS de luz, combustÃveis e
transportes.
O ponto mais sensÃvel para os Estados é a redução do ICMS na
eletricidade. Além de ser caro (cerca de R$ 19 bi por ano), eles
acreditam que estão amparados pelo STF, que fixou 2024 como data para o
corte.
Também argumentam que a gasolina deveria ser excluÃda do texto por
ser um produto poluente e, por isso, não poder ser enquadrado como bem
essencial. Para os secretários, focando a redução do imposto em diesel,
gás de cozinha e transportes, as projeções de perdas caem R$ 50 bi e há
chance de discutir compensações.
Levando o ICMS médio de 28% para 17% ou 18% nesses três itens, as
perdas estimadas somariam R$ 34 bi por ano. Secretários analisam a
melhor a compensação da União, se via dividendos da Petrobras ou por
meio de royalties do petróleo. O certo é que abater a dÃvida não atende a
todos – alguns Estados não têm dÃvidas.
As informações são da Coluna do Estadão.