Motorista diz como reagiu a gravidez da esposa de quadrigêmeos e relata dia a dia com os filhos

Hoje o filho mais velho tem 5 anos e os menores 1 ano.

Por Sérgio Ferreira 12/08/2018 - 09:13 hs

Por Visual News Noticias

Um sorriso que é capaz de reanimar as forças, após um dia inteiro de trabalho, um abraço que é capaz de confortar e conectar as emoções. Assim é relação de pai e filho entre o motorista Regivaldo Silva Santana e seus quatro filhos. Com apenas 31 anos de idade, uma vida normal ao lado da esposa e do seu primeiro filho, Regivaldo foi surpreendido com uma notícia que transformaria sua vida e também de toda sua família. Notícia essa que ele chama de presente: a chegada de mais três filhos.

A gravidez da esposa Rosilene Lima da Silva, 30 anos, era de quadrigêmeos, duas meninas e dois meninos, porém uma das meninas não sobreviveu após o nascimento. Hoje o filho mais velho tem 5 anos e os menores 1 ano. Morador do bairro Gabriela, em Feira de Santana, Regivaldo contou ao Acorda Cidade como a vida mudou com a chegada dos filhos e como é o dia a dia da família.

“A gente tentou o segundo filho para ver se vinha uma menina e ficar o casal, mas jamais imaginei que seria mais de um bebê. É um caso raro de acontecer e aconteceu logo com a gente. Foi uma surpresa muito grande e um momento de alegria. Deus presenteou a gente com uma quantidade de filhos que não esperávamos e recebemos de braços abertos. As crianças são tranquilas, Deus soube mandar o presente. Sempre quis ser pai, é uma sensação muito boa, não tem nem como descrever”, afirmou.

No início a surpresa veio acompanhada de medo, afinal, como dar conta de três bebês? Além dos cuidados e da atenção, o pai também sabia que teria que cuidar da parte financeira, já que com a chegada dos bebês, aumentariam as despesas, principalmente com fraldas e leite. Mas foi aí que a família cresceu mais uma vez, com a solidariedade de amigos e da própria família.

“A gente pensou que não daria conta de cuidar dessas crianças, mas temos muita ajuda, muito incentivo, o que vem ajudando e tornando tudo muito mais fácil. Eles tomam leite de lata. Uma lata dura dois dias. Antes custava 42 reais, mas agora o leite mudou e a lata está custando 30 reais. A gente tem ajuda. Os padrinhos, por exemplo, sempre perguntam o que a gente precisa e ajudam muito”, afirmou Regivaldo.

E a vida segue assim, muito corrida, mas também muito feliz. Para o motorista Regivaldo, um dos momentos mais gratificantes é poder chegar em casa e ver o sorrido dos filhos correndo na direção dele em busca de um abraço. “A gente trabalha e a rotina não para. Quando chegamos do trabalho vamos fazer o máximo possível para cuidar bem deles. A gente sai pra trabalhar já pensando na volta como vai ser. Trabalho para que eles tenham estudo, uma boa educação, então ser pai é ser especial, uma coisa sensacional que não tem como descrever. Só de saber que tem quatro anjos junto de você, ver a alegria quando chego do trabalho quando eles vêm correndo me abraçar. Isso não tem como descrever”.

Ele ainda não consegue diferenciar facilmente os gêmeos, mas faz questão de participar de cada momento dos cuidados com as crianças. “Não consigo identificar facilmente, só quando olho no braço, pois um deles tem uma pintinha. Mas participo de tudo. Coloco pra dormir, troco fralda, só não aprendi a dar banho, já que tenho medo”, disse o papai aos risos.

A esposa Rosileide destaca a importância do marido na criação dos filhos. “Ele é um pai sensacional, se não fosse ele não sei o que seria de mim, as crianças são muito apegadas a ele. Eu trabalho também e as duas avós se reversam para cuidar. Ele é um pai muito participativo”, destacou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade