SIMÕES FILHO: moradores estão apreensivos com possível paralisação de obra realizada pela CONDER

Moradores do bairro Pitanguinha estão apreensivos com possível paralisação de obra realizada pela CONDER

Por Sérgio Ferreira 09/06/2018 - 00:35 hs

Por Visual News Notícias

Moradores da região da Pitanguinha Nova, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), reclamam e estão bastante preocupados com a possível “paralisação” das obras de revitalização realizada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).
pacote de obras que previa pavimentação, implementação da rede de água e de esgoto, drenagem, urbanização na borda da represa, quadras de esportes, jardins, parque infantil e contenção de novas invasões, segundo moradores, como tão esperado há uma década, apesar do início das obras há cerca de 9 meses, a preocupação é que a situação se transforme em um “sonho frustrado” por uma “obra inacabada”.

As obras de requalificação do entorno do Rio Ipitanga, na Pitanguinha, um investimento de mais de R$ 21,3 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-1), do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, foi destravada na atual gestão, após idas do prefeito Dinha Tolentino à Brasília e contatos com representantes da Conder.
Na última quarta-feira (06/06), diversos moradores do entorno do rio, pela segunda vez se reuniram com representantes da Conder. Estiveram presentes na reunião, o engenheiro Marcos Antônio e as assistentes sociais, Bárbara e Narjla do IEDES (Instituto Ensinar de Desenvolvimento Social), que representa a Conder na comunidade.
De acordo com Antônio Bocão, vice-presidente da Associação de Moradores do Distrito de Pitanguinha (AMDP), a obra que até o momento contemplou a implementação da rede de água e esgoto, e drenagem finalizou a sua primeira etapa, entretanto, segundo informado pelo engenheiro da Conder, Marcos Antônio, para realização da 2ª etapa – parte que fica no entorno das Ruas: Coutinho, 31 de Dezembro e Antártica, só poderá ser feita após indenização de algumas casas e que portanto, “não há verba para as indenizações”.
A obra está no seu término final por falta de verba e a quem vamos recorrer: – porque até a empresa contratada já está de saída e só fizeram apenas 1ª etapa”, disse para a reportagem, Bocão ao demonstrar um sentimento de consternação por um “serviço que ficou a desejar”.
Na 1ª etapa foi realizada a implementação da rede de água e de esgoto (o canal), mas sem a pavimentação adequada e urbanização, atualmente os quintais dos moradores que ficam no entorno do canal estão completamente alagados.
“Ficou a desejar, o quintal dos moradores estão todos alagados, a terraplanagem inacabada e no final do canal vai dar um transtorno muito grande futuramente”, acrescenta o líder comunitário.

Os moradores questionam como uma obra orçada em mais de R$ 21,3 milhões, agora não tem verba para indenizar as casas que necessitam ser removidas e dá sequência à 2ª etapa.
“O que eles nos disseram nesta segunda reunião é que a Caixa Econômica até o momento não pagou um centavo para a empresa e a comunidade não pode ficar prejudicada, inclusive, o escritório da empresa no local já está se retirando”, sinaliza Antônio Bocão.
Ainda de acordo com o líder comunitário, uma comissão de moradores será formalizada e após agendamento irá tratar esta pauta com o presidente da Conder, José Lúcio Lima Machado.
Outro caminho, segundo Bocão é apelar pelo apoio da Prefeitura Municipal para que junto com a Conder possa evitar a paralisação das obras de requalificação na comunidade.
Em junho de 2017, o prefeito se reuniu com a equipe da Conder e na oportunidade a engenheira Regina Luz, apresentou na sede da Prefeitura, o projeto de revitalização que contempla saneamento básico, pavimentação e macrodrenagem, além de espaços de lazer e intervenções de infraestrutura na localidade.

Ainda de acordo com o líder comunitário, uma comissão de moradores será formalizada e após agendamento irá tratar esta pauta com o presidente da Conder, José Lúcio Lima Machado.
Outro caminho, segundo Bocão é apelar pelo apoio da Prefeitura Municipal para que junto com a Conder possa evitar a paralisação das obras de requalificação na comunidade.
Em junho de 2017, o prefeito se reuniu com a equipe da Conder e na oportunidade a engenheira Regina Luz, apresentou na sede da Prefeitura, o projeto de revitalização que contempla saneamento básico, pavimentação e macrodrenagem, além de espaços de lazer e intervenções de infraestrutura na localidade.

O QUE FOI FEITO DA PRIMEIRA ETAPA


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