Homem é linchado até a morte após matar ex a facadas em SP

o caso aconteceu num ponto de ônibus na Zona Leste de São Paulo

Por Sérgio Ferreira 08/11/2017 - 07:18 hs

garçom José Francimildo de Araújo, 41, foi espancado até morte na noite desta terça (7) após assassinar a facadas a ex-namorada e ferir a amiga dela em um ponto de ônibus na região de Cangaíba, zona leste de São Paulo.

De acordo com testemunhas, o crime ocorreu por volta 18h40 quando a vítima, a estudante Elisabete Pinto de Oliveira, 33, esperava o transporte para a faculdade. Ela estava acompanhada da amiga Elenice Rosa de Souza, 43.

Elenice contou aos policiais que quando Araújo apareceu, Elisabete ficou visivelmente nervosa e tentou atravessar a rua, mas foi agarrada por ele, sendo arrastada de volta para o ponto. Araújo sacou, então, uma faca que carregava na cintura e passou a atacar a vítima na região do pescoço e peito.

A amiga tentou evitar a agressão, mas acabou ferida nos braços e perto do pescoço.

Populares que passavam pelo local viram a cena, tomaram a faca de Araújo e passaram, então, a agredi-lo a pauladas e pedradas na região da cabeça.

Quando o socorro chegou, tanto Araújo quando Elisabete estavam mortos. Os populares ameaçaram os enfermeiros e obrigaram que socorressem a moça. Elenice também foi levada para o hospital, onde ficou em observação, mas não corre risco de vida.

O pai de Elisabete, o motorista Carlos Francisco de Oliveira, 60, chegou ao ponto de ônibus, vindo do trabalho, no momento em que a filha estava sendo socorrida pela ambulância.

Ele contou aos policiais que a estudante teve um relacionamento amoroso com Araújo, "vizinho de parede", por cerca de três anos. Havia cinco meses, porém, a moça terminou a namoro, mas o garçom aceitou e passou a persegui-la.

Em razão disso, Elisabete não mais saía de casa sozinha. A moça sentia-se ameaçada, mas não registrou boletim de ocorrência.

No momento que a polícia chegou, todos os agressores de Araújo já tinham deixado o local. O homicídio dele está sendo investigado será investigado pelo DHPP (departamento de homicídios). Com informações da Folhapress.